segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CICLO DE DEBATES NO 1º PERÍODO

ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS
No dia 16 de novembro houve mais uma intervenção do PET Pedagogia com a turma do primeiro período, com o propósito de mostrar a diversidade do campo de trabalho do curso de pedagogia e conseqüentemente incentivar a busca constante do conhecimento.
ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NO CAMPO DA SAÚDE.
O primeiro convidado foi o Professor e Doutor Marco Antônio Melo. Que retratou um pouco sobre sua trajetória, desde o seu ingresso na universidade e escolha do curso até os dias atuais.
Antes de se ingressar no campo da educação, Marco Melo trabalhava na rede bancária, onde atuou como analista de sistema,  mas foi os  trabalhos com movimentos populares que despertou no professor o interesse pela pedagogia. Assim cursou pedagogia na universidade Federal de Minas Gerais onde seu foco durante a formação foi a alfabetização.
Participou e fez vários estágios além da grade curricular de seu curso o que para o professor foi de fundamental importância para sua formação, estagiando em uma clinica o que mais lhe interessava era a dificuldade de aprendizagem na escuta e na escrita, em 2002 fez mestrado em letras na universidade do Estado de Minas Gerais e foi dar aula direto na universidade.  Em 2005 entra no doutorado podendo escolher entre letras na (PUC) e medicina na (UFMG). Escolheu então a UFMG estudando TDAH. Depois de um ano passou no concurso na Rede SARA na qual fez todos os créditos do doutorado, trabalhou durante cinco anos na reabilitação Cognitiva (TDAH), Paralisia cerebral, e autismo. Abordou a importância que essa experiência de trabalho lhe proporcionou, onde pode trabalhar em conjunto com vários outros profissionais como fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e fonodiológos.  Com isso aprendeu e compartilhou conhecimentos. A rede Sara Abrange alguns estados são eles: Região Sul, São Paulo, Curitiba e o Hospital da Baleia em Minas gerais.
Trabalhou também na cidade de Brasília e Belém sendo referencial na inclusão de crianças com paralisia cerebral nas escolas, dando suporte teórico e prático aos professores. Um pouco sobre a paralisia: Paralisia cerebral é uma parte do cérebro que para de funcionar, para ser uma paralisia cerebral tem que haver uma lesão no cérebro, que afeta diretamente a parte motora. Pode ocorrer no  período pré-natal; pós natal. Ou seja, (durante a gestação; na hora do nascimento ou depois).
Quando ocorre em áreas do cérebro estritamente cognitivo, não existe a paralisia e sim um retardo mental. Atualmente trabalhando na Universidade Federal de Ouro Preto, Professor Marco trabalha com várias disciplinas entre as quais Bases pedagógicas no trabalho escolar, tópicos especiais em educação e outros. Para finalizar o professor da ênfase a constante busca do conhecimento e do prazer de ser um Pedagogo, e como essa profissão é gratificante!
ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NAS SÉRIES INICIAIS.
O segundo convidado foi o Professor Doutor Luciano Campos da Silva, que também retratou um pouco sobre sua trajetória, desde o seu ingresso na universidade e escolha do curso até os dias atuais. Em palestra, o Professor Doutor Luciano Campos da Silva, Formado em Pedagogia pela UFMG (1999) e Doutor em Educação pela mesma Universidade relata que o curso de Pedagogia foi quem o escolheu, pois ele tinha que pensar em qual curso tinha condições de passar, e dentro das coisas que ele queria a Pedagogia era a escolha que o mais direcionava e que tinha haver com o que ele gostava que era o de ficar na escola.
Na universidade e com 18 anos de idade, ele começou a dar aula pelo Estado e assim que formou, aos 22 anos, foi para a escola ser Coordenador Pedagógico. Nesse tempo, resolveu fazer graduação em Sociologia e permaneceu no curso até o 7º período. A vontade de fazer outra graduação se deu, pois ele disse que como Pedagogo tinha duas ao longo do curso: a 1ª era a de trabalhar no espaço escolar e a 2ª conhecer e estudar a forma em que a Sociologia olha para a escola.
Em 2003 foi professor substituto apenas com graduação na UFMG, e só depois foi fazer Mestrado em Educação. Mas a sua tese de mestrado era de nível de doutorado, então a sua tese passou por um processo que é raro, de mestrado converteu em tese de doutorado. Então, em 2007, Luciano defendeu  sua tese de doutoramento, intitulada "Disciplina e indisciplina na aula: uma perspectiva sociológica", sob a orientação da professora Doutora Maria Alice Nogueira.
Hoje ele é professor adjunto do Departamento de Educação do Instituto de Ciências Sociais e Humanas da UFOP e chefe do Colegiado do curso de Pedagogia. Seus principais temas de interesse são: Disciplina e indisciplina na escola, relação família-escola, Sociologia da educação.
Ele finalizou dizendo que fundamental para um Pedagogo é o conhecimento que é adquirido durante a sua formação e no decorrer de sua atuação, na sua prática. As coisas devem ser planejadas, pensar em que Pedagogos seremos.
ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.
A terceira convidada foi a Pedagoga Geralda Pena, que falou sobre sua trajetória, desde o seu ingresso na universidade e escolha do curso até os dias atuais.
Geralda Pena, graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Viçosa, com Mestrado em Educação na área de formação profissional pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutorado na mesma área também pela UFMG.
Geralda já atuou como professora dos anos iniciais, como pedagoga da Secretaria de Educação de Ouro Preto, e foi professora também do normal superior e magistério. Atualmente a Pedagoga trabalha na área da Educação Profissional atuando no Instituto Federal de Minas Gerais – campus Ouro Preto, antigo CEFET-OP, onde são oferecidos cursos técnicos e médio integrado, técnicos subseqüente, formação inicial e continuada de trabalhadores, PROEJA, cursos de graduação e pós-graduação, e ainda ensino à distância.
A respeito do seu trabalho ela contou que dentro do IFMG-OP existe uma Coordenadoria Pedagógica composta por 6 pedagogos em que se dividem entre as modalidades. Geralda nos contou ainda que o trabalho do pedagogo no IFMG é feito conjuntamente com os coordenadores dos cursos, pois existe uma grande quantidade de professores no instituto e há uma grande dificuldade em conseguir promover reuniões com todos eles, por isso o trabalho do pedagogo nessa área é voltado para o coordenador do curso, e é ele quem passa as orientações aos restantes dos professores. Mas vale lembrar que a Geralda e os outros pedagogos do instituto fazem reuniões e acompanhamento tanto com os professores quanto com os alunos e representantes de turma.
Para finalizar sua palestra a Geralda nos explicou algumas das atribuições do Pedagogo no IFMG que foi delimitado no planejamento entre eles:
·Coordenar o processo pedagógico dos cursos, promover e participar das reflexões dos professores e alunos;
·Fazer o acompanhamento pedagógico do curso, reuniões com pais dos adolescentes, conversas com alunos e professores e discussão do planejamento;
·Ajudar os professores pouco experientes que entram na instituição.
 E falou ainda sobre alguns dos desafios e conquistas que seguem a profissão e sua atuação, que são eles:
·Reconhecimento da importância do pedagogo na instituição;
·Integração das disciplinas;
·Parceria com os professores na elaboração do plano de cursos;
·Reuniões com professores, pais e alunos;
·Conselhos de módulos;
·Criação dos Colegiados;
·Orientação individual dos professores;
·Construção dos planos do curso da graduação;
·Formação continuada de professores;
·Trabalhos relacionados à inclusão;
·Criação da PROEJA;
·Grupos de estudos com e sem professores.

ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
A quarta e última convidada foi a Pedagoga Cláudia Martinha Barbosa, que falou sobre sua trajetória, desde o seu ingresso na universidade e escolha do curso até os dias atuais.
A Pedagoga Cláudia Martinha Barbosa começou sua fala contando sobre sua formação. Ela é graduada em Pedagogia pela UNIPAC e especializou-se em Gestão de Pessoas. Ela atua em um espaço não escolar, a Fundação de Arte de Ouro Preto. 
Antes de falar da sua atuação ela optou primeiramente por apresentar a Fundação de Artes de Ouro Preto, onde atua, exibindo um vídeo que mostra um pouco da arte feita na fundação e fotos das aulas que acontecem lá.
Após o vídeo a Pedagoga Cláudia explicou que na FAOP os trabalhos são divididos em 3 núcleos, que são eles: de artes, conservação e restauração, e ofícios; que são divididos em quatro prédios.  A FAOP atende a crianças de 7 anos de idade à idosos de qualquer idade, possui cursos semestrais de artes plásticas, pinturas, 2 tipos de cerâmicas, bordados, música e etc, além de levar oficinas às escolas parceiras.
Ao falar do seu trabalho ela explica que atua em todos os núcleos, pois só há uma pedagoga a fundação, e que como esta envolvida em muitos projetos ela atua junto aos diretores dos núcleos. Cláudia explicou que mesmo a FAOP não sendo considerado um espaço não escolar, “é uma escola de arte”, e o trabalho é o mesmo de um pedagogo de uma escola comum.
A pedagoga finalizou sua fala contando que a maior dificuldade que encontrou em sua atuação na fundação foi a grande resistência dos profissionais de arte. De acordo com ela alguns deles não aceitavam suas idéias e metodologias de trabalho, e falavam que ela “se metia de mais no que não conhecia”. Então a Cláudia começou a fazer os cursos que são oferecidos na fundação com a intenção de ajudar tanto os professores, com as melhores metodologias a serem utilizadas, quanto ajudar os alunos, com a dificuldade que encontram no processo de ensino-aprendizagem.
A 4ª intervenção do PET Pedagogia foi bastante produtiva, informativa e ainda incentivadora. Tanto a Pedagoga Geralda quanto a Cláudia são ótimas profissionais e estão fazendo um excelente trabalho. Todos ficaram muito interessados pelos dois tipos de atuação, por não serem tão comuns na profissão, e isso possibilitou boas discussões e uma grande aprendizagem de todos os presentes.
Gostaria de utilizar a fala da Pedagoga Geralda para definir a atuação do pedagogo. Ela afirmou que existem duas palavras de ordem para o profissional Pedagogo: ORGANIZAÇÂO e RESPONSABILIDADE




sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS INTEGRANTES DO GRUPO PET

ATIVIDADE NO ASILO - LAR SANTA MARIA EM MARIANA

A aluna Silvia Grossi, que foi integrante do grupo PET PEDAGOGIA, participou do projeto de Extensão da EJA coordenado pela professora Regina, esse  projeto é desenvolvido no Asilo-Lar Santa Maria em Mariana-MG, com o objetivo de motivar os idosos e trabalhar principalmente a coordenação Motora, através de Recreação e Artes. É o PET PEDAGOGIA ocupando todos os espaços.
      






1ª CALOURADA DO CURSO DE PEDAGOGIA

ESTE SEMESTRE OCORREU A 1ª CALOURADA DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO. E O PET ESTAVA LÁ, FALANDO DE SEUS TRABALHOS E DAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO EM CONJUNTO, JUNTO AOS VÁRIOS PROJETOS DENTRO DA UNIVERSIDADE. QUE MAIS CALOURADAS ACONTEÇAM!

ENCONTRO DE SABERES DA UFOP - 09/10/11 de novembro de 2011 E O PET PEDAGOGIA ESTAVA LÁ!

Nos dias 09, 10 e 11 ocorreu mais uma edição do Encontro de Saberes da Universidade Federal de Ouro Preto. Dentro desse encontro se realizaram também o XIX Seminário de Iniciação Científica; o XII Seminário de Extensão e a IV Mostra Pró-Ativa, da UFOP. E o PET Pedagogia estava lá, presente na Mostra Pró-Ativa, apresentando os trabalhos feitos, no decorrer deste último ano. Os Petianos se fizeram presentes também no XIX Seminário de Iniciação Científica, apresentando seus trabalhos junto a outros professores.




quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PROJETO ESPERANDO E APRENDENDO: Sala de espera-se: saúde, informação e diversão.



O projeto “Esperando e Aprendendo” vem acontecendo ao longo destes dois semestres do ano de 2011 e propõe uma reorganização do processo de atendimento pediátrico na Unidade Básica de Saúde em Passagem de Mariana. As consultas na maioria das vezes são agendadas e seguem ordem de chegada para atendimento, essa realidade é muito comum e na atenção primária é possível intervir no processo de promoção de saúde por meio da educação popular e fomentar o acolhimento nas salas de espera.
O grupo PET Pedagogia em parceria com o PET Saúde busca como objetivos intervir no processo de aprendizado em saúde vinculado ao acolhimento da sala de espera de consultas pediátricas, intensificar a relação entre profissionais e população e instituir práticas de educação popular em saúde no contexto da Unidade Básica de Saúde, com ênfase no aprendizado de mães, crianças e profissionais de saúde. 




As ações em saúde são desenvolvidas por graduandos dos cursos de medicina e pedagogia, nas manhãs de sexta-feira, enquanto as crianças aguardam pela consulta com a pediatra, acompanhadas de um responsável. As intervenções que proporcionam a interação entre crianças, mães ou responsáveis e petianos se dá através de dinâmicas.  
A primeira intervenção enfatizou o tema “Doenças Respiratórias”, que aconteceu por meio de um jogo de perguntas e respostas, estimulando a discussão entre os envolvidos. O jogo do “mito ou verdade” foi feito com os pais enquanto as crianças andam em uma trilha avançando uma casa a cada resposta certa deles. 
Em outra dinâmica que vem acontecendo esta sendo trabalhado o tema “vacinação”, nesta são feitas perguntas e discussões a respeito deste tema. Durante a dinâmica, os pais ou responsáveis respondem as perguntas, enquanto as crianças vão montando um quebra-cabeça, onde no verso de cada peça vem anexado um “Você Sábia?” a fim de trazer curiosidades e fomentar a discussão. 
Ambas as dinâmicas funcionam como se fossem uma “competição”, os participantes são divididos em duas equipes. O grupo vencedor, ou seja, aquele que conseguir cumprir sua tarefa primeiro chegando ao fim da trilha ou montando o quebra-cabeça, têm foto e nomes divulgados em mural na sala de espera do Posto de Saúde.  
A satisfação dos envolvidos é evidente na discussão das perguntas, uma vez que representam dúvidas freqüentes de muitos pais.  Além disso, a avaliação da dinâmica é feita pela médica pediatra no momento da consulta, que vem demonstrando que houve aprendizado por parte dos pais e crianças. A principal evidência de que o trabalho vem sendo bem aceito pela comunidade é o retorno espontâneo de alguns pais na semana seguinte. 


É importante ressaltar que a eficácia de nossos trabalhos não se ampara na estatística, mas, sim, no sorriso das crianças no processo de aprendizado e na satisfação dos pais que retornam somente para participar da dinâmica. A interlocução de saberes entre estudantes de medicina e pedagogia também foi imprescindível para a realização desse trabalho, possibilitando uma construção metodológica eficaz e um aprendizado inestimável para os envolvidos. 
Por fim queremos agradecer a oportunidade de desenvolver este projeto a Pediatra Dr. Ludmila Santos, aos funcionários do posto de saúde e aos moradores de Passagem de Mariana, pois intervenções como esta se justifica por fazer parte da tríade de ensino, pesquisa e extensão, eixos norteadores do Programa PET.

 Texto escrito pelas Petianas: Amanda Costa e Solange Mol.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

I CICLO DE DEBATES REALIZADO PET - PEDAGOGIA


I Ciclo de Debates sobre a Educação, realizado pelo PET PEDAGOGIA, onde foram discutidos temas como: Formação do pedagogo, Identidade profissional, Educação Especial, Formação de professores, Cinema, e Relações culturais das crianças. O evento foi inteiramente realizado pelo grupo PET PEDAGOGIA, com o apoio da Tutora Célia. Buscando enfatizar o ENSINO, um dos três princípios das Instituições de Ensino Superior: Ensino, Pesquisa e Extensão. 











AULA INAUGURAL DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO/UFOP COM PROF. DR. JAMIL CURY


O Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Ouro Preto teve sua aula inaugural ministrada pelo Prof. Dr. Jamil Cury, professor efetivo da Universidade Federal de Minas Gerais. E como não poderia ser diferente, o GRUPO PET PEDAGOGIA, estava lá ouvindo atentamente as palavras deste importante professor, que tanto contribui para o crescimento do campo da educação no Brasil.

VEJA ALGUMAS FOTOS:









quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Assim NÃO se faz educação!!

FESTIVAL DE INVERNO 2011 DA UFOP - VILAS DE MINAS


OFICINA CASA LAR

O festival de Inverno esse ano buscou atingir um novo público muito especial, as crianças da Casa Lar, da cidade de Ouro Preto. A oficina oferecida para as crianças foi baseada na construção de objetos com jornais, como cestos, jarros, flores, etc. O objetivo era criar uma oportunidade de inserção social para as tais, com a venda desses produtos ou como uma forma de apenas presentear alguém. Participaram dessa oficina as crianças acima de nove anos, enquanto as demais (abaixo de nove anos) participavam de outras atividades.
Antes das oficinas acontecerem busquei conhecer juntamente com a outra bolsista (Maria das Graças) como construir os objetos, marcamos um encontro com as oficineiras e aprendemos todo o processo. A oficina na Casa Lar foi realizada no período de 19 a 21 de agosto com media de 2h e meia por dia. O primeiro dia foi uma apresentação para as crianças do que seria feito e o que poderia ser feito com os objetos construídos, com uma mostra de alguns exemplos trazidos pelas oficineiras para incentivo. A primeira fase foi aprender a enrolar canudos com o jornal, os canudos são a base de todo o trabalho, foi utilizado, tesoura, cola e palito de churrasco, o processo de enrolar os canudos, exigia habilidade e concentração, muitos desanimavam, mas sempre incentivávamos para continuarem. Com isso aponto um papel importante da pedagogia, o de mediar o aprendizado do aluno, criando condições motivadoras para que continuem. Nesse dia ficamos na construção dos canudos, mas as oficineiras já começaram a mostrar algumas coisas que poderiam ser feitas pelas crianças.
            No segundo dia, o número de crianças era menor, mas iniciamos a construção dos cestos. Foi muito importante para eles perceber, que conseguiam fazer, que eram capazes de realizar o trabalho proposto. O que facilitou nesse dia foi o fato de haver um monitor para cada criança, devido o número que participava, pois se concentravam mais facilmente e ficavam atentos ao que estavam fazendo. Com tudo se torna importante pensar no processo de aprendizado deles, é um processo que exige um envolvimento e atenção maior por parte de quem ensina, devido ao contexto em que vivem e ‑­
provavelmente na escola em que estudam devem encontrar algumas dificuldades, uma vez que essa atenção individual não existe.
            No terceiro dia, o número de crianças era maior, muitas delas tinha muita dificuldade de se concentrar e realizar as atividades, as que tinham facilidades orientávamos para ajudar as demais, o que deu muito certo. A interação entre eles permitiu que outras crianças pudessem concluir o seu trabalho. Assim que as crianças faziam e viam que ficavam bons os cestos, motivavam os demais, mesmo aqueles que não conseguia fazer.
Durante esses dias notei que as oficineiras eram pacientes e não deixavam com que os alunos desanimassem. É importante ressaltar que mais tarde algumas crianças menores vieram e queriam aprender também, era interessante notar a persistências de alguns, mesmo tão pequenos, e queria de qualquer forma terminar o trabalho, o que acredito que isso deve ser explorado.
            A oficina foi muito positiva, no sentido que cria competências e habilidades nas crianças, como o da concentração, percepção, persistência, isso contribui para um bom desenvolvimento dentro do ambiente escolar. A iniciativa de realizar a oficina foi valida e creio que seja um trabalho que deve de alguma forma ser continuo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

FESTIVAL DE INVERNO 2011 - VILAS DE MINAS

Festival com a Escola
           Durante o mês de julho as petianas Amanda e Jorbely tiveram a oportunidade de participar do projeto Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, mais especificamente, Festival com a Escola, que é uma parceria com o Programa UFOP com a Escola, e tem por objetivo desenvolver uma série de atividades distribuídas nos níveis fundamental I e II e ensino médio.
         O desenvolvimento se deu em duas escolas de Ouro Preto e Mariana, em dois pólos em cada cidade. 
         Escolas pólos:
 Ouro Preto:
-Pólo I: Escola Municipal Professora Juventina Drumond - Morro Santana
-Pólo II: Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa – Barra
Mariana:
-Pólo I: Escola Estadual Professora Santa Godoy – Centro
-Pólo II: Escola Municipal Monsenhor José Cotta – Cabanas

         O projeto aconteceu do dia 11 ao dia 23 de julho, sendo que do dia 11 ao 16 foram feitas intervenções artísticas nas escolas pólos de Ouro Preto e Mariana, na Concha Acústica (Campus Morro do Cruzeiro), no Cinema da UFOP e no Teatro do SESI em Mariana. Tais intervenções tinham por objetivo mobilizar a comunidade escolar para as oficinas que iriam acontecer na semana seguinte.
As oficinas aconteceram na semana do dia 18 a 23 de julho, sendo que, do dia 18 a 20, aconteceu nas escolas de Ouro Preto e do dia 21 a 23 nas escolas em Mariana, nos períodos da manhã e da tarde.
Oficinas:
ü      Oficina de iniciação teatral;
ü      Circuito musical (violão, percussão, flauta-doce e teclados);
ü      Oficina de circo;
ü      Oficina de audiovisual;
ü      Ginástica;
ü      Oficina de Rádio Patrimônio.

O papel da pedagogia nestas oficinas foi o de dar um caráter pedagógico, tendo como função dialogar com os oficineiros, afim de que as oficinas pudessem acontecer da melhor forma possível.
As oficinas foram enriquecedoras, dando-nos bagagem para uma atuação mais profunda e refletida na comunidade, em virtude desse primeiro contato, dessa observação-participativa dentro do meio, podendo criar condições para intervenções pautadas nas necessidades, realizando essa parceria entre universidade e sociedade, atendendo as possibilidades do PET, da extensão. As oficinas deram oportunidade àquelas crianças, jovens e pais, que tiveram contato com atividades culturais, lúdicas, dinâmicas, enriquecedoras, proporcionando aos alunos um momento de ensino e aprendizagem. Na maioria das vezes só participariam de shows durante o Festival de Inverno.
A participação em projetos como este é um momento no qual o aluno de graduação tem oportunidade de complementar à formação nas mais diversas áreas de atuação, dotando-o do instrumental teórico prático indispensável ao perfeito desempenho de sua futura atividade profissional. Para uma petiana, é entrar em consonância com o objetivo do PET, é se engajar, é participar e descobrir meios para o crescimento, experiências para diálogos, afirmações com propriedade, é o entrelaçamento de partes, condicionando ao holístico, quebrando paradigmas e formando novos, com muito esforço, trabalho, responsabilidade. É o espírito da petiana, graduanda em Pedagogia, que busca sempre o melhor, da forma mais coerente e completa.
Agradecimentos são inúmeros, por essa oportunidade tão sublime e expressiva, mas em especial, ao Professor do Departamento de Educação Marco Antônio Melo Franco, que foi o orientador do processo formativo, voluntariamente, e ao acolhimento dado pela comunidade, funcionários, oficineiros.
Pensar naqueles rostinhos alegres, pedindo para não acabar é o que dar força para melhorarmos e voltar no próximo ano com mais força de vontade para fazer o projeto dar cada vez mais certo, mas coeso, concreto e oportunizador.
                                                                                                                      

FESTIVAL DE INVERNO 2011 - VILAS DE MINAS

SEGUE AGORA UMA SÉRIE DE RELATOS SOBRE A PARTICIPAÇÃO DAS PETIANAS DA PEDAGOGIA NO FESTIVAL DE INVERNO 2011 DA UFOP – VILAS DE MINAS.
          No dia 8 ao dia 24 de julho, aconteceu o mais esperado evento - O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana Fórum das Artes, que mantém sua visão de extensão universitária, tendo uma preocupação especial com a comunidade. Durante as duas semanas do evento, as cidades Mariana e Ouro Preto, juntamente com a UFOP, abrem à população e visitantes, diversas possibilidades culturais, que vão desde shows, diversas oficinas, cinema, exposições a culinárias. Todas as atividades do festival foram pensadas e executadas a partir do eixo temático Vilas de minas, que incorporou as peculiaridades regionais, as inovações em todo o país.
          Sendo o Festival de Inverno uma atividade de extensão da UFOP, o grupo PET/ Pedagogia, juntamente com vários alunos da Universidade, se juntou em prol de um mesmo objetivo: o trabalho em equipe e fazer com que o Festival acontecesse. Isso mesmo! Não fomos meros espectadores, os universitários chegaram com tudo nesse festival, e claro não podia faltar o nosso PET/ Pedagogia!  Ajudamos como monitores nas oficinas, no festival com a escola e no auxílio de funções mais burocráticas.  Mas valeu muito essa experiência, trabalhar no Festival de Inverno foi um espaço muito oportuno, que contribuiu não somente para a nossa formação acadêmica, como também a troca de experiências e conhecimentos que nos Petianas ganhamos no contato com outras pessoas foi fundamental para o nosso crescimento.

XVI ENAPET - GOIÂNIA/GO - 12 a 16 de JULHO


 XVI ENAPET – Goiânia/GO - 12 a 16 de julho
Nos dias 12 a 16 de julho de 2011 aconteceu em Goiânia/GO na Universidade Federal de Goiás, o XVI Encontro Nacional dos Grupos do Programa de Educação Tutorial, o ENAPET. O tema escolhido para o evento foi: “Diversidade cultural e integração do conhecimento”,  e  teve a participação de mais de 1700 estudantes de diversos cursos de todo pais.
O ENAPET é um encontro destinado à integração de todos os grupos do Programa de Educação Tutorial do Brasil, e a discussões de pontos ligados ao mesmo nos dando direito de voto em algumas decisões. No encontro ocorrido na UFG foram discutidos pontos como: as mudanças que foram feitas nas Portarias 975 e 976 do MEC (julho de 2010); a desvinculação dos grupos com a graduação; a criação dos grupos já com 12 bolsistas (fim do processo de implementação gradual); a importância do PET para o crescimento acadêmico; a sua tríade ensino/pesquisa/extensão; e etc.
Durante a conferência de abertura, o presidente da Comissão Executiva Nacional do PET, Álvaro Leonard Ayala Filho, lembrou  os estudantes sobre a importância de participar do evento, que constrói o formato que o programa terá daqui a dez anos. “A marca desse evento é a preparação para o futuro”, destacou o presidente.
O Encontro Nacional dos Grupos do Programa de Educação Tutorial é o momento mais adequado para a troca de conhecimentos entre os grupos PET de todo o país. Ao participar do evento percebemos a importância que tem essa integração das diversas partes do Brasil. O evento nos possibilitou conhecer novas culturas e diversificadas áreas do conhecimento tanto acadêmico quanto cultural. A participação em eventos como este abre portas para o novo e diversificado campo que são os Grupos de Trabalho e a interação com petianos de várias Universidades do nosso país.
A participação no evento foi essencial em muitos aspectos, mas os principais pontos foram: a grande integração que tivemos com os diversos grupos PET existentes, e a grande bagagem de conhecimento adquirido que trouxemos pra casa.
O evento nos deu a oportunidade de conhecer o desconhecido, aprender e tirar dúvidas, além de ter dado continuidade a diversos pontos discutidos durante outros eventos nacionais e regionais contando com a participação dos alunos petianos.
A integração dos petianos de todos os grupos PET do Brasil é um momento especial e muito importante para a troca de aprendizagens e de experiências. Foi no ENAPET que aprendemos o verdadeiro conceito do Programa PET, algumas leis, direitos e deveres, e muito mais. Aprendemos como trabalhar lado a lado com a comunidade, unindo o PET, a universidade e a comunidade acadêmica, podendo atuar na comunidade da cidade em que estamos.
O ENAPET foi um momento muito importante de aprendizagem e conhecimento. O evento foi uma das muitas oportunidades que a graduação nos oferece para adquirirmos práticas, experiências, conhecimento que utilizaremos ao nos formarmos, e conseqüentemente melhorarmos nosso currículo.
Eventos como esses são oportunidades únicas para nos tornar profissionais capazes de exercer a profissão que escolhemos.