quinta-feira, 4 de agosto de 2011

FESTIVAL DE INVERNO 2011 - VILAS DE MINAS

Festival com a Escola
           Durante o mês de julho as petianas Amanda e Jorbely tiveram a oportunidade de participar do projeto Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, mais especificamente, Festival com a Escola, que é uma parceria com o Programa UFOP com a Escola, e tem por objetivo desenvolver uma série de atividades distribuídas nos níveis fundamental I e II e ensino médio.
         O desenvolvimento se deu em duas escolas de Ouro Preto e Mariana, em dois pólos em cada cidade. 
         Escolas pólos:
 Ouro Preto:
-Pólo I: Escola Municipal Professora Juventina Drumond - Morro Santana
-Pólo II: Escola Municipal Monsenhor João Castilho Barbosa – Barra
Mariana:
-Pólo I: Escola Estadual Professora Santa Godoy – Centro
-Pólo II: Escola Municipal Monsenhor José Cotta – Cabanas

         O projeto aconteceu do dia 11 ao dia 23 de julho, sendo que do dia 11 ao 16 foram feitas intervenções artísticas nas escolas pólos de Ouro Preto e Mariana, na Concha Acústica (Campus Morro do Cruzeiro), no Cinema da UFOP e no Teatro do SESI em Mariana. Tais intervenções tinham por objetivo mobilizar a comunidade escolar para as oficinas que iriam acontecer na semana seguinte.
As oficinas aconteceram na semana do dia 18 a 23 de julho, sendo que, do dia 18 a 20, aconteceu nas escolas de Ouro Preto e do dia 21 a 23 nas escolas em Mariana, nos períodos da manhã e da tarde.
Oficinas:
ü      Oficina de iniciação teatral;
ü      Circuito musical (violão, percussão, flauta-doce e teclados);
ü      Oficina de circo;
ü      Oficina de audiovisual;
ü      Ginástica;
ü      Oficina de Rádio Patrimônio.

O papel da pedagogia nestas oficinas foi o de dar um caráter pedagógico, tendo como função dialogar com os oficineiros, afim de que as oficinas pudessem acontecer da melhor forma possível.
As oficinas foram enriquecedoras, dando-nos bagagem para uma atuação mais profunda e refletida na comunidade, em virtude desse primeiro contato, dessa observação-participativa dentro do meio, podendo criar condições para intervenções pautadas nas necessidades, realizando essa parceria entre universidade e sociedade, atendendo as possibilidades do PET, da extensão. As oficinas deram oportunidade àquelas crianças, jovens e pais, que tiveram contato com atividades culturais, lúdicas, dinâmicas, enriquecedoras, proporcionando aos alunos um momento de ensino e aprendizagem. Na maioria das vezes só participariam de shows durante o Festival de Inverno.
A participação em projetos como este é um momento no qual o aluno de graduação tem oportunidade de complementar à formação nas mais diversas áreas de atuação, dotando-o do instrumental teórico prático indispensável ao perfeito desempenho de sua futura atividade profissional. Para uma petiana, é entrar em consonância com o objetivo do PET, é se engajar, é participar e descobrir meios para o crescimento, experiências para diálogos, afirmações com propriedade, é o entrelaçamento de partes, condicionando ao holístico, quebrando paradigmas e formando novos, com muito esforço, trabalho, responsabilidade. É o espírito da petiana, graduanda em Pedagogia, que busca sempre o melhor, da forma mais coerente e completa.
Agradecimentos são inúmeros, por essa oportunidade tão sublime e expressiva, mas em especial, ao Professor do Departamento de Educação Marco Antônio Melo Franco, que foi o orientador do processo formativo, voluntariamente, e ao acolhimento dado pela comunidade, funcionários, oficineiros.
Pensar naqueles rostinhos alegres, pedindo para não acabar é o que dar força para melhorarmos e voltar no próximo ano com mais força de vontade para fazer o projeto dar cada vez mais certo, mas coeso, concreto e oportunizador.
                                                                                                                      

FESTIVAL DE INVERNO 2011 - VILAS DE MINAS

SEGUE AGORA UMA SÉRIE DE RELATOS SOBRE A PARTICIPAÇÃO DAS PETIANAS DA PEDAGOGIA NO FESTIVAL DE INVERNO 2011 DA UFOP – VILAS DE MINAS.
          No dia 8 ao dia 24 de julho, aconteceu o mais esperado evento - O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana Fórum das Artes, que mantém sua visão de extensão universitária, tendo uma preocupação especial com a comunidade. Durante as duas semanas do evento, as cidades Mariana e Ouro Preto, juntamente com a UFOP, abrem à população e visitantes, diversas possibilidades culturais, que vão desde shows, diversas oficinas, cinema, exposições a culinárias. Todas as atividades do festival foram pensadas e executadas a partir do eixo temático Vilas de minas, que incorporou as peculiaridades regionais, as inovações em todo o país.
          Sendo o Festival de Inverno uma atividade de extensão da UFOP, o grupo PET/ Pedagogia, juntamente com vários alunos da Universidade, se juntou em prol de um mesmo objetivo: o trabalho em equipe e fazer com que o Festival acontecesse. Isso mesmo! Não fomos meros espectadores, os universitários chegaram com tudo nesse festival, e claro não podia faltar o nosso PET/ Pedagogia!  Ajudamos como monitores nas oficinas, no festival com a escola e no auxílio de funções mais burocráticas.  Mas valeu muito essa experiência, trabalhar no Festival de Inverno foi um espaço muito oportuno, que contribuiu não somente para a nossa formação acadêmica, como também a troca de experiências e conhecimentos que nos Petianas ganhamos no contato com outras pessoas foi fundamental para o nosso crescimento.

XVI ENAPET - GOIÂNIA/GO - 12 a 16 de JULHO


 XVI ENAPET – Goiânia/GO - 12 a 16 de julho
Nos dias 12 a 16 de julho de 2011 aconteceu em Goiânia/GO na Universidade Federal de Goiás, o XVI Encontro Nacional dos Grupos do Programa de Educação Tutorial, o ENAPET. O tema escolhido para o evento foi: “Diversidade cultural e integração do conhecimento”,  e  teve a participação de mais de 1700 estudantes de diversos cursos de todo pais.
O ENAPET é um encontro destinado à integração de todos os grupos do Programa de Educação Tutorial do Brasil, e a discussões de pontos ligados ao mesmo nos dando direito de voto em algumas decisões. No encontro ocorrido na UFG foram discutidos pontos como: as mudanças que foram feitas nas Portarias 975 e 976 do MEC (julho de 2010); a desvinculação dos grupos com a graduação; a criação dos grupos já com 12 bolsistas (fim do processo de implementação gradual); a importância do PET para o crescimento acadêmico; a sua tríade ensino/pesquisa/extensão; e etc.
Durante a conferência de abertura, o presidente da Comissão Executiva Nacional do PET, Álvaro Leonard Ayala Filho, lembrou  os estudantes sobre a importância de participar do evento, que constrói o formato que o programa terá daqui a dez anos. “A marca desse evento é a preparação para o futuro”, destacou o presidente.
O Encontro Nacional dos Grupos do Programa de Educação Tutorial é o momento mais adequado para a troca de conhecimentos entre os grupos PET de todo o país. Ao participar do evento percebemos a importância que tem essa integração das diversas partes do Brasil. O evento nos possibilitou conhecer novas culturas e diversificadas áreas do conhecimento tanto acadêmico quanto cultural. A participação em eventos como este abre portas para o novo e diversificado campo que são os Grupos de Trabalho e a interação com petianos de várias Universidades do nosso país.
A participação no evento foi essencial em muitos aspectos, mas os principais pontos foram: a grande integração que tivemos com os diversos grupos PET existentes, e a grande bagagem de conhecimento adquirido que trouxemos pra casa.
O evento nos deu a oportunidade de conhecer o desconhecido, aprender e tirar dúvidas, além de ter dado continuidade a diversos pontos discutidos durante outros eventos nacionais e regionais contando com a participação dos alunos petianos.
A integração dos petianos de todos os grupos PET do Brasil é um momento especial e muito importante para a troca de aprendizagens e de experiências. Foi no ENAPET que aprendemos o verdadeiro conceito do Programa PET, algumas leis, direitos e deveres, e muito mais. Aprendemos como trabalhar lado a lado com a comunidade, unindo o PET, a universidade e a comunidade acadêmica, podendo atuar na comunidade da cidade em que estamos.
O ENAPET foi um momento muito importante de aprendizagem e conhecimento. O evento foi uma das muitas oportunidades que a graduação nos oferece para adquirirmos práticas, experiências, conhecimento que utilizaremos ao nos formarmos, e conseqüentemente melhorarmos nosso currículo.
Eventos como esses são oportunidades únicas para nos tornar profissionais capazes de exercer a profissão que escolhemos.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONFRATERNIZAÇÃO DO GRUPO PET PEDAGOGIA - COMEMORANDO MAIS UM FIM DE PERÍODO BEM SUCEDIDO

 GRUPO PET PEDAGOGIA NA CASA DA TUTORA CÉLIA.. MUITO BOM!!!




3ª Intervenção do PET/Pedagogia Conexão de Saberes 28/06/2011 – Parte Três

A TERCEIRA INTERVENÇÃO DO PET CONSISTIU EM UMA SÉRIE DE DEBATES SOBRE AS POSSÍVEIS ATUAÇÕES DO PEDAGOGO NO MERCADO DE TRABALHO.  SEGUE ABAIXO, A FALA DO PEDAGOGO MARCO ANTONIO DE MELO FRANCO, FUNCIONÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, COM EXPERIÊNCIA NO CAMPO DA SAÚDE. VALE CONFERIR!!!!




A sua escolha superior foi na área da Pedagogia, onde ele formou pela UFMG, na qual nessa universidade começou a fazer algumas escolhas por algumas áreas. Na qual a área que ele mais se enfatizava foi a área da Alfabetização.
Sua habilitação é de 1° a 4° serie, aonde não chegou a fazer o magistério, sua outra habilitação era de Orientador Vocacional.
·                    Área de trabalho
O que lhe mais interessava era a dificuldade de aprendizagem na escuta e na escrita, na qual ele estagiou em uma clinica. Em 2002 ele fez mestrado em letras e foi dar aula direto na universidade.

·                    Diferença entre a Psicopedagogia e pedagogia clinica
Psicopedagogia e uma especialização após a graduação. onde passamos a ter contato com as áreas cognitivas e emocionais das crianças,onde não saberes que se complementam.
Pedagogia Clinica enfoque mais pedagógico, na qual a criança que esta internada num hospital aprende ali mesmo o que deveria estar aprendendo na escola.
Em 2005 o Professor Marco Antonio ele tentou o doutorado Letras na (PUC) e Medicina na (UFMG), na qual ele passou nas duas e optou por TDAH em Medicina, logo depois de 1 ano que ele tinha passado,ele conseguiu passar no c0ncurso na rede Sara,na qual tinha feito todos os créditos do doutorado onde agora só precisava ser feito na áreas da pesquisa.

Como Pedagogo no Hospital era fundamental que se soubesse anatomia, neuro-anatomia. Como pedagogo na rede Sara ele trabalhou 5 anos na reabilitação Cognitiva (TDAH) paralisia cerebral e autismo desde bebes até adolescentes.
O Professor Marco Antonio expõe suas experiências dentro do seu doutorado dentro do curso de Medicina, expõe também sobre crianças com paralisia cerebral, onde o nome incomoda também a classe médica.
Paralisia cerebral é uma parte do cérebro que para de funcionar, para ser uma paralisia cerebral tem que haver uma lesão no cérebro, que afeta diretamente a parte motora. Pode ocorrer na período pré-natal;pós natal.ou seja, (durante a gestação ;na hora do nascimento ou depois).
Quando ocorre em áreas do cérebro estritamente cognitivo, não existe a paralisia e sim um retardo mental.
Ele terminou nos falando uma coisa muito importante, ser Pedagogo é um desafio mais ele adora onde ser Pedagogo é um desafio constante, e uma profissão gratificante, o seu valor social ser um profissional de qualidade, pensar no projeto de educação na amplitude.
A rede Sara Abrange alguns estados são eles: Região Sul, São Paulo, Curitiba e o Hospital da Baleia em Minas gerais.

3ª Intervenção do PET/Pedagogia Conexão de Saberes 27/06/2011 – Parte Dois

 FOTOS DA INTERVENÇÃO DO PET, JUNTO AO 1° PERÍODO, NO CICLO DE DEBATES SOBRE AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO PEDAGOGO.

PALESTRA DA PROFESSORA ALESSANDRA MIRANDA



3ª Intervenção do PET/Pedagogia Conexão de Saberes 27/06/2011 – Parte Dois

A TERCEIRA INTERVENÇÃO DO PET CONSISTIU EM UMA SÉRIE DE DEBATES SOBRE AS POSSÍVEIS ATUAÇÕES DO PEDAGOGO NO MERCADO DE TRABALHO.  SEGUE ABAIXO, A FALA DA PEDAGOGA ALESSANDRA MIRANDA, COM EXPERIÊNCIA NOS ANOS INICIAIS E EDUCAÇÃO INFANTIL. VALE CONFERIR!!!!


Alessandra começou a palestra contando sobre seu processo de formação que ocorreu na cidade de Formiga/MG. Ela se formou no curso de Pedagogia, fez Pós-Graduação em Metodologia de Ensino nas Séries Iniciais, e fez capacitações como: PROBASE, PROCAP, PROCAD, entre outros.
Logo depois de falar sobre sua formação Alessandra falou um pouco da sua trajetória profissional, que teve início na Educação Infantil e dos anos iniciais como professora. Foi também diretora da rede de escolas da cidade de Diogo de Vasconcelos, atuando em sete escolas, com aproximadamente 500 alunos no total.  Atualmente Alessandra é supervisora pedagógica da rede municipal de Mariana/MG, atuando no CEMPA.
Alessandra nos contou sobre o momento que considera como o de maior emoção da sua vida: Trabalhar na Secretaria de Educação da cidade de Diogo de Vasconcelos - no período de 2001 a 2004 -. Ela contou que em Diogo não havia Pedagogas para atuar nas escolas, então como secretária de educação ela correu atrás para conseguir uma. Depois de muito esforço encontrou a Marciane - hoje sua grande amiga -. Primeiramente a Marciane fazia uma visita por mês às escolas de Diogo, depois passou a ir duas vezes, e assim foi aumentando as visitas. Alessandra considera essa a maior emoção da sua carreira porque como conseqüência de tantos esforços ela ganhou muito méritos.
Alessandra afirmou que acha necessário que para que o pedagogo tenha uma boa atuação na supervisão, deve anteriormente ter atuado em sala de aula, para que possa analisar todos os trabalhos e dificuldades de um ponto de vista diferente.
Ela falou um pouco sobre o trabalho do Pedagogo contando o que deve ser feito por esse profissional. Dentre muitos trabalhos do pedagogo citados por ela, alguns deles são:
·        Orientar os professores, ajudando na parte técnica;
·        Ser aberto a sugestões;
·        Escutar os professores e os alunos;
·        Fazer acompanhamento tanto dos alunos, quanto dos professores;
·        Se fazer imprescindível – para que professores, pais e alunos possam vir até ele;
·        Deve tentar melhorar a relação entre professores, pais, alunos e comunidade;
·        E ter como livro de cabeceira, o livro Guia do Pedagogo - da Secretaria de Educação - colocando-o sempre em prática fazendo as devidas adaptações à realidade;
Ao contar um pouco do seu dia-a-dia Alessandra pontuou suas atuações:
·        Faz reuniões pedagógicas - com diversos temas -.
·        Produz oficinas e eventos;
·        Promove reunião de pais - bimestrais para entrega de resultados;
·        Faz visitas às salas de aula - não com intenção de fiscalizar os professores, mas para auxiliá-los;
·        Observa as dificuldades dos alunos, e de acordo com as necessidades deles aplica atividades para complementar as aulas dos professores;
·        Faz análises das avaliações diagnósticas.
Alessandra termina sua fala afirmando que as atuações do pedagogo são muito complexas, mas são também muito importantes. O conjunto de atuações que ela considera essencial ao pedagogo é: primeiramente o pedagogo precisa auxiliar os professores, depois deve observar os resultados dos alunos, e a partir daí fazer projetos de intervenção para sanar os problemas encontrados.
Ao terminar a palestra com a pedagoga Alessandra passamos então para o debate - perguntas e respostas –. Os pontos mais importantes que surgiram e que merecem muita atenção falam sobre as dificuldades que a Alessandra encontrou na profissão, e que provavelmente encontraremos ao atuarmos. Alessandra explicou que as principais dificuldades encontradas por ela, e que acredita que seja também as dificuldades que encontraremos são: no relacionamento interpessoal - conquistar o outro e trazê-los para o seu lado -; na resistência “ao novo” que têm os professores mais velhos, e a inexperiência dos professores novos à prática. Alessandra termina afirmando que temos que aprender a lidar com esses problemas para que possamos ser bons educadores.